Parece que o conceito de colaborar e cooperar, tornou-se o novo paradigma do comércio e, essa forma de empreender venho para ficar.
A colaboração no comércio tem sido uma forma criativa de empreender, pois há uma redução nos riscos para aqueles que desejam abrir seu próprio negócio.
O COMÉRCIO COLABORATIVO
Para entender como funciona o comércio colaborativo precisamos entender a palavra cooperação: Pense numa pessoa ajudando a outra e ambas ganhando com isso. Essa é uma das primícias básicas da colaboração. Quer exemplos? A carona solidária. Durante uma semana de trabalho, cinco pessoas de uma mesma empresa revezam a direção do carro. Resultado dessa iniciativa? Por quatro dias as pessoas envolvidas terão economizado combustível e serão meras passageiras, relaxando a
atenção no percurso até o batente diário.
Agora aplique isso numa relação que envolve 10 artesãos que se reúnem e dividem a mesma vitrine colaborando com um percentual para os custos administrativos e fiscais. Pensou? Pois é isso mesmo: menos custo para todos, maior visibilidade e concentração de produtos variados para a clientela.
Essa ideia incrível e simples de uma única vitrine e a participação de muitos também conquistou a web. Em tempos de internet e tecnologia diminuindo distâncias e tempo, foi batizada de comércio eletrônico colaborativo. Talvez você já tenha percebido aqui que um comprador ou cliente pode ser ao mesmo tempo um vendedor e comerciante. Tudo numa mesma plataforma.
Exemplos de e-commerce eletrônicos colaborativos que estão dando certo são Dafiti, Zattini, C&A, Amazon, Magazine Luíza, o Mercado Livre e o site Enjoei de vendas de produtos usados. Paga-se só quando se vende: uma porcentagem sobre as vendas.
AMAZONIA VITAL APOSTANDO NA DIVERSIDADE E NA COLABORAÇÃO
Valorização da criatividade e da diversidade são valores da marca, que nasceu buscando o novo, o diferente, o nativo, o nosso Brasil.
Assim, abrir suas vitrines para o comércio colaborativo presencial ou eletrônico foi algo natural e intuitivo na Amazonia Vital. As parcerias com comerciantes de semijoias e maquiagem sempre aconteceram em suas lojas físicas antes da pandemia. Em seu espaço, roupas e acessórios caminham lado a lado, numa troca fraterna e colaborativa com comerciantes locais. A iniciativa atrai clientes novas, gera renda movimentando a economia, além de promover e divulgar vendedores de seu entorno.
Nessa linha de comércio colaborativo, Karla, uma artesã de belíssimas bolsas de crochê, encontrou espaço e visibilidade para seus produtos totalmente artesanais na Amazonia Vital. A marca ganha com a diversidade de peças que valorizam seus looks e a artesã ganha com um ponto comercial já fortemente estabelecido.
Outra empresária com habilidade criativa na modalidade Comércio Colaborativo e que tivemos a oportunidade de conhecer e entrevistar para o nosso blog é Márcia Machado. Na Chapada Dos Veadeiros, em Goiás ela criou o Rutilo Atelier Colaborativo que reúne 30 artesãos com artesanatos lindos e populares. A loja vibra as cores, nuances e caminhos da criatividade que é uma característica muito forte do povo brasileiro. E a Márcia divide os custos o espaço.
Esse novo paradigma da colaboração e cooperação que vem marcando as relações e as humanizando mais fortemente está em todos os lugares e setores, e no comércio particularmente, desmistifica a ideia de concorrência e competição. No viés contrário, abre espaço para o novo, para a riqueza da diversidade, para a experiência compartilhada e para a fraternidade que parece começar a pontuar um mundo melhor!
Amazonia Vital